Os problemas por trás de um canudinho
Ultimamente os canudos têm sido assunto em muitos ambientes: na televisão, na internet, nas conversas entre amigos, principalmente depois que circularam algumas imagens de tartarugas com canudos presos no nariz. Mas o assunto vai muito além.
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Nos Estados Unidos mais de 500 milhões de canudos são utilizados e descartados por dia, essa quantidade é suficiente para encher 127 ônibus escolares ou dar 2,5 voltas na Terra. Esse item é utilizado uma única vez por poucos minutos e leva 500 anos para se decompor. O canudo também representa 4% de todo o lixo plástico do mundo, e mesmo que você o descarte "corretamente", jogando numa lixeira, e ele for levado a um aterro sanitário, provavelmente, ele vai acabar em algum rio, mar ou no oceano e será ingerido por algum animal.
Por esses e outros motivos algumas ações estão sendo tomadas no mundo todo: no início do ano, a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, decidiu proibir produtos de plástico descartável em todo o Reino Unido; os canudos estão em processo de proibição no Rio de Janeiro; a Starbucks se responsabilizou por parar de usá-los até 2020; e a cidade de Santos, em São Paulo, também decidiu proibi-los até 2019.
Porém, em algumas situações os canudos ainda são vistos como essenciais, como para tomar milkshake, água de coco ou outras bebidas para quem realmente precisa deles, e o que fazer nessas situações? Há algumas opções de canudos reutilizáveis, como os de vidro da Mentah, que tem mensagens para todos os gostos, os de bambu da Paz em Gaia, ou os de inox da Bee Green ou B.live. Todos eles são alternativas mais saudáveis, já que são livres de BPA e outras substâncias contidas no plástico, e não poluem nossos oceanos, salvando diversas vidas.
Recusar um simples canudo descartável abre espaço para discutir assuntos voltados ao meio ambiente em diversos locais. Uma ação tão simples pode ser a chave para resolvermos muitos hábitos ruins, mas é preciso paciência e respeito, devemos mostrar o melhor caminho, sem julgamentos e, mais importante, sem diminuir as menores atitudes apenas porque medidas maiores também precisam ser tomadas. Juntos iremos mais longe!