4Ocean: a pulseira que ajuda a limpar os oceanos
Por mais que você não more perto do mar boa parte do seu lixo plástico vai parar nele, isso acontece porque, atualmente, apenas 14% desse material é, de fato, reciclado e o destino da maioria desses produtos é, infelizmente, nos oceanos, já que nossos resíduos podem ir para rios, que levam a mares e, consequentemente, nos oceanos. Então quando vamos a uma praia muito suja e ficamos perplexos com o que fizeram com ela, ou quando passamos por uma foto nas redes sociais de uma tartaruga morta por ingerir plástico, a culpa também é nossa. Não adianta ficar triste e achar as imagens fortes ou culpar o outro e não mudar seus hábitos. É necessário entender também que nem todo plástico é reciclável e nem todos os que são, passam por esse processo. Já falamos aqui sobre diversos produtos que utilizamos como se fossem inofensivos, mas causam grandes prejuízos ao meio ambiente e a nossa saúde, como as garrafas plásticas, canudos e copos descartáveis e sacolinhas.
Há diversas organizações que lutam pela conservação dos oceanos e que você pode ajudar com doações, comprando seus produtos ou se tornando voluntário. Hoje falaremos da 4Ocean, que é uma organização presente em vários países, com uma equipe de mais de 150 pessoas que trabalham a semana toda para retirar lixo dos oceanos, e esses resíduos, quando possível, são reciclados.
Essa organização vende pulseiras de material reciclado para arrecadar dinheiro para continuar seu trabalho. E já compramos a nossa! O produto é feito com garrafas de vidro recicladas e garrafas PET para fazer o cordão.
Cada pulseira é vendida por $20, o que faz com que muitas pessoas a considerem caras, mas caras mesmo são as consequências das nossas péssimas ações. Também devemos lembrar que a pulseira é apenas um símbolo da sua doação para contribuir com a limpeza dos oceanos, não é o objetivo principal e não é por ela que você paga, ela representa a sua ação para conservar o meio ambiente, e também ajuda a divulgar essa causa e a fazer mais pessoas entenderem a necessidade cada vez maior de se preocupar com o que parece não nos afetar, mas é problema nosso, e afeta mais do que pensamos.