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Dia Mundial dos Oceanos: conscientização, não celebração

 

Hoje, 8 de junho, é o Dia Mundial dos Oceanos, mas a data não é motivo de comemoração, devemos nos preocupar cada dia mais. Numa época em que a tecnologia é tão avançada e as lutas por diversas causas ambientais estão cada vez mais fortes, não há motivo para não mudar nossos hábitos. Sabemos que o consumo é exagerado, que há diversos animais extintos e que podemos mudar isso, mas não tentamos. É como diz a oceanógrafa, Sylvia Earle: “Uma vez que você tem o conhecimento, não há desculpa para continuar com hábitos ruins."

Estima-se que em 2050 haverá mais plástico nos oceanos do que peixes, e há mais seres vivos no mar do que estrelas no Universo. É nítido que o problema não é apenas o uso do plástico, há diversas atitudes do ser humano que geram péssimas consequências, como a pesca excessiva e insustentável, o aquecimento global e a contaminação de rios e mares. Porém, o problema que mais assusta é o consumo desse material que, na maior parte das vezes, utilizamos por menos de 20 minutos e leva mais de 100 anos para se decompor, além de ser confundido e ingerido pelos animais marinhos. Canudos, sacolas, copos descartáveis e garrafas são os principais poluentes, e todos eles podem ser substituídos por alternativas mais sustentáveis e duradouras, é só querer fazer a diferença.

Se você pensa que isso não te afeta, pare pra pensar. O fitoplâncton produz mais da metade de todo o oxigênio da Terra e absorve até 30% de todo o CO2 emitido pelo homem, ou seja, os oceanos geram a maior parte do ar que precisamos para sobreviver, e a afirmação de que a Amazônia é o pulmão do mundo está equivocada, mas, mesmo a ouvindo por anos, não estamos fazendo o suficiente para consertar nossos erros. Os oceanos agora pedem socorro, e os culpados somos nós, ainda há tempo, só não podemos ficar parados. Mudar o mundo começa dentro de nós, mas a ideia deve ser espalhada para todos.

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